Preocupado em uma estética autoral, conheça os trabalhos do beatmaker Sensei Beats


O cenário de beatmakers e produtores no Brasil tem sido muito prospero. A cena tem sido presenteada com diversos talentos na música, diferindo do comum as produções que estamos habituados a escutar. Um mercado abrangente tem sido explorado com maestria por alguns nomes pelo país, artistas preocupados com um estética única e original. 

A VI$H te apresenta um cara que se atenta a essa qualidades nas suas produções. Sensei Beats é uma destas apostas, o jovem de 17 anos é um dos nomes do coletivo Evad Mob, gravadora de São Hell, residente do Rio Grande do Sul, contando com a presença sincera do beatmaker que se caracteriza pela autenticidade em seus instrumentais.

O artista trabalha apresentando seus beats através de plataformas como o soundcloud, beatplace e outras. Sempre mostrando uma versatilidade única, te mantendo preso a tudo que tem de música no perfil de Sensei. Você pode acompanhar o trabalho do beatmaker aqui.




Trocamos uma breve ideia com o artista, flagre o papo abaixo:

VI$H: Primeiramente, por que Sensei Beats? 
Sensei Beats: Sensei veio de quando eu pixava e já era meu vulgo nos freestyle desde novo. 

VI$H: Quando e por que você começou a produzir musicas? 
Sensei Beats: Eu comecei com 13 afim de fazer umas parada diferente do que eu ouvia sempre, ta ligado, depois colei nas batalha e ai tava querendo botar sempre um naipe diferenciado, beat de chapado pra chapado.

VI$H: Quais são os beatmakers nacionais ou internacionais que mais te influenciaram. 
Sensei Beats: Beatmakers nacionais que eu acho brabo é o JXNVS ele é muito referência na forma de usar sample pra mim e o outro seria o Slim mano, que fez poetas no topo 1.

De gringo um pinta que produz uns beat independente pra ser ouvido só o instrumental que é brabo afu, é o vanilla que lança uns fado brabo e o Tyler the creator que sempre lanço umas que marcaram a mente de muito noia

VI$H: Você realiza suas produções por qual software? Por que está e á melhor DAW para você? 
Sensei Beats: Eu já utilizei outros dawns, mas só segui com o FL, por que eu me desenvolvi melhor e acho que ele fluiu sereninho com o meu jeito de pensar o beat, a parada das paterns é muito fácil de usar com o piano roll, também curto muito os Plug-ins nativos, o Slicex pra sample, o FL Keys e principalmente o Sakura.

VI$H: Como você enxerga o mercado de beatmakers atualmente no Brasil? 
Sensei Beats: Eu vejo o mercado de beats no Brasil como um mercado que tem crescido muito e anda com potencial pra todo lado, desde o underground até o mainstream tá tendo muita coisa foda, mas também sinto que é um mercado complicado, quando se ta distante do foco da mídia é difícil chamar atenção com algo.

Grande parte dos beatmakers aparecem por causa de um hit, que não depende apenas dele, e também da produção(quando não são eles que fazem)e dos mcs. Eu gosto muito da ideia do Beatplace, que faz com que teu trampo chegue em quem tá atrás do beat em qualquer lugar do país, podendo ajudar muito quem tá querendo crescer na cena;



VI$H: Ao entrar no seu soundcloud nos deparamos com muita versatilidade envolta de classe. Nos conte um pouco de como foi o processo criativo do EP instrumental QUARANTINE WEED?
Sensei Beats: Quando eu fui fazer o quarantine eu tava acostumado a tá muito tempo em casa e me inspirava quando saía pra fazer uns pixo de bike na noite, ou muito na vibe do que eu tava vendo que era ou desenho ou filme trash de terror

E tentava botar as ideia no PC muito baseado nas track dos filmes querendo puxar a vibe da parada.

VI$H: O que podemos esperar do Sensei Beats ainda neste ano?  Novidades a caminho com a sua assinatura?
Sensei Beats: Esse ano ainda vou montar um estúdio,junto com meus manos. Malcom, Caio, Greg, Nath e toda a diretoria da evad. Cada um no seu foco pra fazer girar pra todo mundo.

 Depois do terceiro EP esse ano ainda acho que vem mais um de fim de ano com um desconto especial, naquele pique pega um leva dois, que eu tô de Noel na cena.

VI$H: Deixe um recado diretamente para os beatmakers que estão lendo está entrevista.
Sensei Beats: Pra os beatmakers eu só digo pra confiarem no ouvido mano acima de tudo, e pra saberem ir alem do vocês já escutam, vão atrás da identidade além só da venda.


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Fotos usadas na publicação por Marisol Santos (IG: @_fotosol)