Ouça a explosão sonora da banda Clube Dezenove no álbum "Fractal"

Instrumentos incomuns, ruídos, distorções, sintetizadores, efeitos sonoros e mistura de estilos são algumas das características da música experimental, gênero que se destaca pela diversidade e que pode abarcar uma sintonia em artistas tão diferentes como os integrantes da banda Clube Dezenove.

Desafiando concepções "tradicionais", temos a chegada do novo álbum da banda independente composta pelos artistas Gabiroto de 21 anos, e Giri Quita de 22 anos. A duo trabalha diretamente do estado de São Paulo, liberando seu terceiro projeto oficial, deixando tudo mais impactante no lançamento do álbum nomeado "Fractal". 

O projeto é formado por oito faixas, explorando todas as ondas sonoras possíveis, sendo mixado e masterizado por @amarelosounds no Estúdio STFractal já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming.

 
A VI$H teve o prazer de trocar uma ideia com os integrantes da banda, te deixando por dentro de alguns processos por trás do disco. Flagre o papo abaixo:

VI$H: Vocês lançaram o projeto "Fractal". Qual a principal ideia pretendem passar para quem está curtindo este trabalho? 
Todos os nossos sons tem uma viagem individual, cada música traz uma sensação a quem ouve. O Clube Dezenove tenta trazer cada vez mais sua essência pura no som transitando entre reggae, rock, blue, e elementos eletrônicos. O álbum Fractal segue esse caminho!

VI$H: A duo domina a música experimental. Em quais outras vertentes podemos classificar a banda? 
 É difícil pra nós classificar nosso estilo, as vezes enquanto mostro os sons da banda pra amigos, eu pergunto: que gênero musical é esse? 
No EP Chiclete temos um xote experimental, gostamos dessa liberdade de flutuar nos estilos! Por sermos sozinhos, não temos ninguém pegando no nosso pé de como fazer de tal jeito, a gente mesmo faz esse papel de produtor/empresário.

VI$H: Por que o álbum foi batizado Fractal?
 Fractal foi pra gente dar boas vindas pra nossa nova era, mais psicodélicos que nunca. “Fractal” é um padrão visual repetido, a capa foi idealizada por nós e quem deu vida foi @psicodeliaretro mandando muito bem no desenho. Sem contar que Fractal soa muito bem tanto pra ler quando pra falar. Gostamos desse nome!


VI$H: Como funcionou o processo de composição do projeto? 
 O processo de composição desse álbum vem na mesma sintonia, inclusive temos músicas nesse álbum que eram pra ter sido lançadas nos primeiros álbuns (Reflexo Sublime e Perigo!). Tiveram músicas que criamos em sessões de gravação do álbum (Tv e CE). Nunca se sabe quando vamos receber um novo som, as vezes chega do nada!

VI$H: A psicodélica toma conta do álbum. Nos relate como foi a produção instrumental. 
A parte instrumental é um conjunto de influências e fragmentos musicais que nos inspiram. Eu Gabiroto gravo 60% dos sons no meu celular, onde exploro os elementos eletrônicos e sintetizadores/teclados que deixam essa característica psicodélica. O resto da gravação é feita no meu velho PC onde coloco as guitarras/violões trazendo outras influências.
Esse álbum trouxe a parceria do @amarelosounds fazendo pela primeira vez uma mix e master dos nossos sons, resultado incrível. É uma experiência bem diferente gravar sem uma banda, traz uma outra personalidade sonora.

VI$H: Quais foram as principais influências por trás deste novo projeto? 
As principais influências talvez nos acompanham em todos os álbuns. Influência forte das guitarras do Van Halen e Jimi Hendrix. Mutantes, aquela Mpb dos anos 80 como Guilherme Arantes, Marina Lima, tem anos 2000, Charlie Brown Jr, também de bandas da atualidade como Tame Impala.


VI$H: Vocês liberaram um novo projeto recentemente, mas a cena não para. O que mais podemos esperar da Clube Dezenove em 2021? Pode nos revelar algo? 
Pra esse 2021 podem esperar collabs, feats, clipes de sons antigos/novos, e quem sabe um novo álbum? 

VI$H: Ser artista não é fácil. Nos conte como tem sido a sua caminhada da banda até aqui. 
Nossa trajetória é bem interessante, nos conhecemos em um bar e semanas depois criamos a banda. A gente mora distante um do outro, e isso torna as coisas mais trabalhosas pra produzir nossos materiais. Temos muitos amigos que trilham com a gente e acreditam e nós, isso nos impulsiona bastante. Somos quase uma empresa de duas pessoas, e fazemos tudo com muito prazer. Talvez essa seja a magia que conduz a banda!

VI$H: Antes de terminar a entrevista, deixe um recado para os ouvintes que estão te conhecendo agora. 
Escutem Clube Dezenove chapados! Faz muito sentido KKKKKK.


Escute Fractal no Spotify: