Ouça a identidade única de EstiloLivreBiggs na mixtape "Pandemonium/Shamballa"

EstiloLivreBiggs, é um artista único. O trabalho do rapper de Santa Catarina, se encontra ainda mais maduro, trazendo consigo uma sonoridade singular, localizada no lançamento do projeto nomeado "Pandemonium/Shamballa".

Temos a presença de EstiloLivreBiggs, comandando esse formato de trap singular, misturando seu lado underground, com o dirty south, e com muitas rimas que encaixam perfeitamente num boom bap, ele tem uma visão séria ao que ele acredita e ao que o inspira. Podemos ouvi-lo ajustando levemente sua voz para cada momento específico de cada faixas, dando ao ouvinte uma vibração digamos que "aventureira", com uma certa complexidade na escrita e na métrica, sem medo de arriscar.

Priorizando uma identidade única, "Pandemonium/Shamballa" te leva para dentro de uma jornada sombria e corajosa pelo mundo místico, de certo modo, tudo isso presente nas nove faixas que compõe o material. Em um nível superficial, é um passeio experimental pelo rap, com um lado perplexo e com um caminho diferente do comum. A tape já está disponível nas principais plataformas de streaming. Confira abaixo:

Ouça "Pandemonium/Shamballa" no Spotify:

Levamos um papo direta com EstiloLivreBiggs, te deixando por dentro de alguns processos por trás da mixtape. Flagre o papo na integra abaixo:

VI$H: Primeiramente, nos conte como funcionou o processo criativo da mixtape.  

EstiloLivreBiggs: Como tudo que faço, foi algo natural. 

Trechos de uma música foram encaixando em outras músicas e a mixtape foi tomando forma.

 

VI$H: Por que a tape foi batizada "Pandemonium/Shamballa"?

EstiloLivreBiggs: "Pandemonium" significa bagunça, desordem, dito como o lugar das assembleias dos demônios; 

enquanto "Shamballa" é um lugar de paz, felicidade, onde o homem se reúne com as energias cósmicas.

"Pandemonium" veio na minha mente através do jogo de mesmo nome do PS1, que eu gostava muito na infância; esse nome sempre me chamou a atenção.

E "Shamballa" me veio em mente por causa das pulseiras que por volta de 2010 alguns rappers gringos que eu ouvia na época usavam, 

e quando pesquisei o significado há tempos atrás me identifiquei. Eu estava buscando um título que fosse único, e esses dois termos caíram muito bem.

O título é basicamente uma forma de eu expressar que as coisas ruins precisam

acontecer pra tu chegar com mais clareza no lado bom da vida. 

VI$H: Nos deixe por dentro das principais referências dentro do projeto. 

EstiloLivreBiggs: A referência é a própria vontade de expressar as merdas na minha mente com coisas simples que fizeram parte de mim de certo modo 

como o jogo "Pandemonium", as pulseiras shamballa, e a capa com referência ao meu filme favorito, "Scarface".

 

VI$H: A produção do projeto merece destaque. Como fluiu a escolha dos instrumentais e a parte visual do EP? 

EstiloLivreBiggs: A produção possui instrumentais de Makalister, em "Inimigo Público" e em "Senhor Juiz, e de Beli Remour, em "Mantenha Seu Brilho", 

 e alguns instrumentais perdidosno meu notebook. Foram gravações sem pretensão em cima de instrumentais que me inspiraram no momento, e só fluiu.

VI$H: Qual a principal ideia pretende passar para quem está curtindo este trabalho? 

EstiloLivreBiggs: Que o sangue derramado, ou seja, aquilo que tu se sacrificou pra algo maior no futuro não é em vão. Que é preciso passar pelo

inferno – no caso, o inferno mental e testes da vida –, pra experienciar o paraíso com mais gratidão.

VI$H: Você acabou de lançar uma mixpate. Mas nos conte, o que podemos esperar do EstiloLivreBiggs ainda neste ano? Pode nos revelar algo? 

EstiloLivreBiggs: Após a mixtape, tenho desejo de lançar músicas soltas, trabalhar mais em cada música específica.

 

VI$H: Ser artista independente não é fácil. Nos conte tem sido sua caminhada como artista até aqui.

EstiloLivreBiggs: Apesar de não ter o apoio necessário pro trampa fluir melhor, o artista independente tem mais a liberdade de fazer o som que quer

e, pelas dificuldades, espremer rimas que não sairiam se as coisas fossem tão fáceis.

 

VI$H: Deixe um recado para o público musical que está conhecendo seu trabalho agora. 

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