Guarde bem o nome de Ruben Rojas. O artista de 24 anos, pertence ao solo brasileiro, sendo nascido e criado em Curitiba, ele atualmente é morador da cidade Nova York, estando nos Estados Unidos há cerca de 3 anos. O cantor independente carrega ótimas influências, e deixa isso bem claro no lançamento do seu primeiro videoclipe oficial. Dando vida a um trabalho recheado de qualidade, recebemos Rojas, com uma forte composição presente no audiovisual intitulado “Take Me”.
A track transita dentro de algumas vertentes, mostrando toda a versatilidade que o músico possui. O single conta com produção musical nas mãos de Broke’s e Golden Kong, sendo mixado e masterizado por Ryan Binhammer, back vocal na conta de Dani Turner, com engenharia de áudio via Nuvem Media LLC.
O vídeo ganha uma produção cativante, tendo filmagens realizadas no Brooklyn, em Nova York. O clipe traz direção e produção no nome de Jeremy Kleiman, com fotografia e edição assinadas por Chris Preston-Barnes, recebendo, com colour grade de Vincent Taylor. Assista na íntegra abaixo:
O trabalho já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming. Ouça abaixo pelo Spotify:
Ruben trocou uma ideia direta com a VI$H, nos contando como fluiu alguns processos por trás do clipe. Confira:
VI$H: Primeiramente, como funcionou o processo criativo do single?
RUBEN ROJAS: Primeiramente eu gostaria de agradecer vocês pelo espaço. Satisfação. Bom, foram as minhas primeiras experiências em gravação em estúdio e composição em outro idioma então levou um tempo. Eu sempre tava tirando uma dúvida aqui e outra ali com a minha namorada Dani Turner, que também é uma grande cantora e compositora, até o som chegar no ponto que eu queria e falar: “É isso”. Mas acontece, tem umas que a gente escreve com facilidade e outras que demoram mais, tipo essa que demorou alguns meses. Faz parte do processo criativo.
VI$H: Qual a principal mensagem você deseja passar com a faixa "Take Me"?
RUBEN ROJAS: Que todo mundo tá numa luta constante pra se encontrar. É um pedido de desculpa pra mim mesmo por todas as vezes que fui o único no meu próprio caminho. Aqui em Nova York geralmente faz muito frio por muito tempo desde o começo do outono até o final da primavera, mesmo quando acaba o inverno ainda demora um tempo pra esquentar e a galera voltar a vida normal (6-7 meses). Sem contar que o dia dura menos, 4pm já começa a escurecer. Isso acaba mudando nosso humor e saúde não só física quanto mental. Na frase: “I know the spring can be deceiving, I’ve tried to blame my father for having this tunnel vision / Eu sei que a primavera pode me iludir, eu tentei culpar meu pai por ter esta visão fechada” seria uma metáfora para alguns problemas de ansiedade que tive/tenho enfrentado e que assim como o fim do inverno e o início da primavera também acabei sendo iludido. Hahaha
VI$H: O instrumental e a produção do single passam uma energia única. Nos relate como foi esse processo.
RUBEN ROJAS: Foi de tanto eu encher o saco do BROKE’S e do Golden Kong (Grandes amigos e produtores brasileiros que também moram em Nova York há um tempo) que eu precisava de um beat, eles fizeram esse em collab. Quando eu cheguei no estúdio e ouvi, como tenho muitas influências de música eletrônica, na hora brisei demais e pedi pra fazer um teste e mudar pra 120bpm (típico do House Music). Isso deu uma cara nova pro som e ali a gente foi começando a compor letra e melodia.
VI$H: E a gravação do clipe? Como foi atuar pelas lentes de Jeremy Kleiman em NY?
RUBEN ROJAS: Po, foi irado. Além de amigo, sou fã do trampo dele. Desde que ele fez o clipe do A$AP Rocky ft. slowthai a gente tem conversado sobre música, produção e edição de cores. Quando TAKE ME saiu, eu apresentei o som pra ele e ali já me trouxe idéias de um roteiro. Ele entrou em contato com um brother de Londres, Chris Prestes Barnes, muito talentoso por sinal, que acabou sendo o filmmaker do vídeo e virando brother também. Foi um processo bem de boa pra falar a real. Provavelmente iremos trampar em mais alguns sons juntos. NY dá pra fazer cenas bem interessantes quase em qualquer pico.
VI$H: Quais foram as principais referencias por desta musica?
RUBEN ROJAS: ZHU, The Weekend, RÜFÜS DU SOL, Bob Moses, John Mayer, James Blake, Blackbear e R&B no geral.
VI$H: Você acabou de lançar um clipe, mas, o que podemos esperar do RUBEN ROJAS daqui pra frente?
RUBEN ROJAS: Estou trampando num som com Ryan Binhammer, um amigo produtor do Canadá que produziu também ROSEMONT POST (Banda da minha namorada), esse já vem com uma vibe mais Deep House. A galera vai pirar. Previsão de lançamento pra Agosto. Antes disso rola um cover de “Mile High” Travis Scott ft James Blake. Meta é um EP para o fim do ano.
VI$H: Deixe um recado para o público que está conhecendo seu trabalho neste momento.
RUBEN ROJAS: Seja lá quais forem os seus obstáculos, saúde mental ou qualquer outro tipo de problema... Você sempre tem a escolha de deixar a maré te levar ou meditar e buscar a força lá no fundo dentro de você pra transformar isso em arte e algo significativo pra alguém. A vida é um teatro. Quem você vai ser?
#forabolsonaro
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