2021 tem sido um ano recheado de projetos com uma qualidade única. Contamos com o artista GEBE, estrelando uma posição de destaque ao liberar seu aguardado disco de estreia. O álbum batizado, "O Escolhido", traz reflexões sobre a vivencia encarada diariamente pelo artista do Rio de Janeiro, ditando a realidade em composições fortes.
Seu projeto é guiado por um tom político, agressivo e trazendo um lado especial, adicionando toques sentimentais, com faixas românticas. O Escolhido é um projeto feito de um momento oportuno para outro específico. Além de deixar claro os posicionamentos do artista e seu repúdio a qualquer tipo de preconceito, classe social e mais.
O trabalho tem vida com doze faixas, repletas de classe, tendo produções assinadas por @bigdaself e @djcasdagrock. As participações do projeto mostram um seleto time, tendo as presenças de Pedro Wester, Xaga, Yannick Nobre, Mazin, DenovoDoisF e Abronca nos feats.
Já o lado visual do disco recebe arte realizada por @flowdoescobar, tendo vídeos editados e finalizados por @chicliquephotos, tudo sob a produção executiva de @lipedagrock. Confira:
O trabalho já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming. Ouça abaixo pelo Spotify:
Tivemos um papo de visão trocado com o rapper, te deixando por dentro de alguns processos que envolveram o álbum. Flagre abaixo:
VI$H: Primeiramente, por que o projeto foi batizado "O Escolhido"?
GEBE: O disco foi nomeado pelo Kslu, tendeu? (Lukas Costa),(@correriaog) amigo de vida e de rima. A gente trampa junto desde 2012 e eu queria que ele fizesse parte do disco de uma forma mais sentimental do que em rima. Ele ouviu as faixas antes de darmos o nome. Deixei na responsa dele e ele não decepcionou.
VI$H: Quanto tempo levou para o disco ser inteiramente finalizado? Nos fale mais sobre o processo de produção.
GEBE: Mais ou menos 1 ano e meio. O disco foi cancelado duas vezes por problemas pessoais meus. Foi uma fase fudida que eu passei. Uma crise existencial por duas vezes. Vários b.o que me fizeram desistir de focar, de levar pra frente. Mas acredito que tudo tem o tempo certo, o tempo “escolhido”, né? O processo foi lento, não vou mentir. Tenho uma auto crítica fudida. varias faixas tiveram mais de duas versões! O biggie, meu engenheiro musical deve ter ficado maluco comigo rs.
VI$H: Os feats marcaram uma presença forte no álbum, como foi a escolha das participações?
GEBE: A escolha foi simples, chamei quem sempre acreditou no meu trabalho. Eu nunca quis fazer algo com alguém pra sugar essa pessoa. Eu gosto de identificação musical, saca?? Se for só por fazer, esquece... nem começo!! Tinha muita gente pra entrar, mas entrou quem me deu essa oportunidade! E eu to muito feliz por cada um ter aceitado!
GEBE: Você pode!!! O Escolhido é sobre isso. Eu fiz um disco pra mim mesmo, eu absorvi vários momentos meus e transformei em musica. Eu não quero virar com ele, eu só quis provar pra mim mesmo que poderia ser quem eu queria ser e cantar o que me desse vontade. Foi gratificante demais! Eu até agora não tenho palavras pra dizer o quanto esse momento significa pra mim.
VI$H: O Escolhido segue à risca dos seus trabalhos até aqui, trazendo muita versatilidade. Tirando toda a realidade que encara, quais foram suas mais referencias para a realização do projeto?
GEBE: Minha referência foi minha própria vida. Meus momentos, minhas discórdias. Eu tento sempre ser sincero com tudo que trago, esse é meu conceito. Tenho dificuldade em fazer algo que não seja eu, que não trabalhe em volta da minha essência. Mas acredito que tirando o que já era de fato, o padrão, eu trouxe bastante referências cinematográficas. Filmes, séries... coisas que amo!
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| Foto pro baraúna |
VI$H: Apenas dois beatmakers assinam os beats do álbum. De onde surgiu essa sintonia com os produtores DJCASDAGROCK e BIGDASELF?
GEBE: Cas é meu dj há muito tempo, antes mesmo dele fazer as próprias bases, a gente já trampava junto. Nosso corre começou na amizade, somos amigos antes da musica e ter a musica pra nos conectar mais e mais é gratificante demais. Ter ele nesse projeto significa muito pra mim. Biggie é meu engenheiro musical. Ele dita basicamente 90% do que eu faço em estúdio. Ele é como um pai pra mim. Dentro do estúdio ele me auxilia em tons de voz, temas musicais, como cantar, como rimar.. nada que eu faço não passa por ele. O biggie me reformulou musicalmente, devo tudo a ele.
VI$H: Pra encerrar, eu gostaria de te perguntar o que, depois do álbum, a gente pode esperar do GEBE pelos próximos meses? Pode nos revelar algo?
GEBE: Esperem TUDO!! Absolutamente tudo!! Eu e o Lipe, meu produtor musical, CEO da Grock Clothing, estamos produzindo já as musicas novas do pós disco, fechando parcerias e almejando trazer um novo GEBE pra cena. Tamo trabalhando! Tenho muito orgulho do trampo desse mano, ele fez o GEBE ser quem é agora e estamos focados!! Aguardem uma nova roupagem, um novo universo musical!
VI$H: Obrigado pela sua participação GEBE! Deixe um recado para o público que está conhecendo seu trabalho neste momento.
GEBE: Ouçam GEBE e nos acompanhem pelas redes sociais e plataformas digitais. Eu não comecei agora mas sinto que é o momento de renovação. To disposto é agradeço! Não desista dos seus sonhos, acredite! Nós podemos!
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