Guarde atentamente o nome do artista Kanan. Nascido no Jardim Edite, no Brooklin, Zona Sul de São Paulo, temos o rapper que tem rimado desde os 12 anos de idade, estrelando uma nova fase em sua carreira.
Esse momento de Kanan, vem sendo retratado no lançamento de seu mais novo projeto, nomeado "Neblina", um material cheio de personalidade e letras densas, trazendo um flow desconcertante e beats sinistros. Carregando o peso de ser seu primeiro EP, Neblina, fala de todas as dificuldades que o artista já enfrentou em sua caminhada até aqui, agora finalmente, vivendo do sonho.
Neblina ainda nos mostra como o cantor reverteu seu passado obscuro nas quatro faixas que compõe o EP, mostrando como ele conseguiu se encontrar e evoluir com esse processo, e o que era trevas, se transformou em algo novo.
O EP teve faixas gravadas via estúdio GG Audio, localizado no Brooklin, sendo produzido por Giovanni B. Perrotta e Gui Godoy, com coprodução de Rafael Emílio. “Buscamos trazer uma sonoridade forte e impactante, que desse margem a criatividade do Kanan”, ressalta Giovanni.
Neblina já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming. Escute abaixo na integra pelo Spotify:
A VI$H trocou uma ideia direta com o artista, te deixando por dentro de detalhes e processos envolvendo o projeto. Flagre abaixo:
VI$H: Primeiramente nos conte, por que o EP foi batizado "Neblina"?
KANAN: Bom, as músicas desse EP foram compostas numa fase meio “dark” da minha vida. Estava com muitas incertezas e nada parecia claro. Dessa mescla de sentimentos e emoções, nasceu Neblina.
VI$H: Qual a principal mensagem você deseja passar para quem está curtindo o EP?
KANAN: Que fases difíceis servem para te deixar mais forte. Tudo tem seu tempo e não podemos desistir. E isso é apenas o começo.
VI$H: Como foi o processo de criação do projeto? Quanto tempo levou?
KANAN: O processo foi longo, começou comigo sozinho, apenas com as letras há uns 2 anos atrás. Até as coisas ganharem corpo e a parceria com GG Audio e com o Rafael Emílio acontecer, teve chão, viu. Depois que unimos nossas forças, tudo começou a fluir de forma rápida e natural, e ficou fácil de ver por entre a neblina.
VI$H: E a produção? Nos conte como foi trabalhar ao lado de Giovanni B. Perrotta, Gui Godoy e Rafael Emílio?
KANAN: Foi um processo muito prazeroso. Estar na GG e do lado dessa rapaziada é como estar com minha família. Com muito debate e explanação de ideias, demos o nosso melhor em cada track. Fizemos tudo de coração, atentos a cada detalhe. Eles me ajudaram a buscar o meu melhor e acho que isso ficou evidente no resultado final. Estou ansioso pelos próximos!
VI$H: O videoclipe merece destaque, como foi atuar na direção de Igor Yves e Deborah Perrotta?
KANAN: Só tenho a agradecer a essas pessoas, sem esquecer o Davi Mello, é claro. Eles deram o coração para fazer isso acontecer, e me deixaram muito à vontade frente às câmeras. Superaram todos os desafios e fizeram um grande trabalho. Tenho que agradecer também ao Vinícius S. Romagnole e ao Viktor B., pelo empenho na pós-produção. Sem essa equipe, nada seria possível.
VI$H: Você acabou de lançar um projeto, o que ainda podemos esperar do Kanan neste ano? Pode revelar algo?
KANAN: Cara, já temos um material gravado, só a espera do momento certo. O foco agora é levar Neblina para o máximo de pessoas e sentir o feedback da galera. Mas podem ter certeza que tem muito mais a caminho. Esse é o primeiro passo da caminhada.
VI$H: Queremos saber o que você tem escutado atualmente na sua playlist? E qual artista você indica para ouvirmos?
KANAN: Tenho escutado muito o Trap nacional, Drill francês, maracatu e hard core. Com toda certeza meu mano Did Brock e meu mano Guidão, do Brooklin.
VI$H: Obrigado por sua participação! Deixe um recado para o público que está conhecendo seu trabalho neste momento.
KANAN: Só tenho a agradecer o apoio que a galera está me dando nas redes sociais, isso me motiva a cada dia mais. Muito obrigado, de coração a cada um de vocês. Esse trampo é um reflexo da minha vida, da minha história. Espero que ela se junte a geral daqui pra frente.
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