CLTVDD lança “Vagabundo dos Bons”, o EP que inaugura o “Phonk de Quebrada” e celebra a malandragem com autenticidade brasileira
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O coletivo CLTVDD (Coletividade) trouxe oficialmente seu EP de estreia “Vagabundo dos Bons” (VDB), disponível em todas as plataformas digitais a partir desta quinta-feira, 30 de outubro. O projeto busca uma inovação em meio ao underground, apresentando ao público o “Phonk de Quebrada”, fusão entre a estética sonora do Phonk, o real phonk do inicio dos anos 2000', e a vivência periférica brasileira.
“Vagabundo dos Bons” explora ideias que transcendem o estilo de vida na quebrada, tais como conversas de boteco, sinucas e trocas entre amigos que traduzem a malandragem ética e genuína. Inspirado também pelo Samba de Raiz, o EP carrega nas letras e beats a figura do “bom malandro”, sendo aquele que curte a vida sem prejudicar o próximo, exaltando a leveza, a coletividade e a brasilidade.
“O Phonk no Brasil ainda é muito focado na estética gringa. Sentimos falta de alguém que levantasse a bandeira do Phonk com uma lírica de quebrada, com vivência real. E foi isso que fizemos. ‘VDB’ é verdade e brasilidade no máximo o real Phonk de Quebrada”, explica Teixeirw, MC, produtor e um dos fundadores da CLTVDD.
O projeto teve início em 2022, quando Teixeirw, até então artista de BoomBap e Drill, descobriu por acaso um beat de Phonk criado por seu amigo Tropikorem. A conexão foi imediata, e a faixa que daria nome ao EP nasceu. Com o tempo, o conceito foi amadurecendo em encontros entre Teixeirw, B4 e Tropikorem, em meio a conversas, cervejas e vivências típicas da quebrada, consolidando o espírito coletivo que dá nome ao grupo.
O resultado é um trabalho que, mesmo ancorado no Phonk e no Memphis Rap, insere elementos tipicamente brasileiros tanto nas letras quanto nas batidas. A única exceção é a quinta faixa, “GRIME/FUNK!”, uma mescla ousada entre dois gêneros fortemente presentes nas periferias nos dias atuais.
Com o lema “Muita paz e Coletividade”, a CLTVDD estreia com um projeto que não apenas apresenta um novo som, mas dignifica a malandragem e celebra a autenticidade da rua.
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30 outubro
 
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