Gizu Valentim, é um artista brasileiro, estilista e produtor musical, de 21 anos que retorna diretamente do Rio de Janeiro para a cena. Após um hiato de cinco anos em seus projetos, o artista volta com um novo material fresquinho, implantando ainda mais inovação e autenticidade no lançamento oficial intitulado "Ecstasy".
O single carrega um peso atemporal, tendo sua composição realizada em 2016. O audiovisual conta com direção nas mãos do próprio Gizu. Confira abaixo:
A VI$H teve o imenso prazer de trocar uma ideia com exclusividade o artista sobre seu single e lançamentos futuros, saca só:
VI$H: Como foi o processo criativo do single "Ecstasy"?
O processo criativo de ''Ecstasy'' foi bem natural, começou quando eu estava na festa da revista Vogue em 2016 com alguns amigos e fiquei encantado com a estética de alguns desfiles, o Gabriel Pires no mesmo dia tinha me enviado o instrumental, coloquei alguns elementos no instrumental e decidi começar a escrever em cima, trazendo algumas referências sobre moda e de uma situação engraçada que ocorreu comigo e com uma amiga, que após eu dizer que estava me sentindo um rockstar ela comentou ''Elvis Presley ?''. Desse modo, a música só foi ser gravada quando eu estava em uma ''season'' de estúdio e decidi colocar o instrumental para tocar e comecei a cantar em cima, todos que estavam no estúdio ficaram impressionados, não gosto de me limitar e sempre quando vou ao estúdio o ambiente sempre tem amigos de todos os estilos musicais e o Mussego que canta R&B estava por lá, pedi para ele colaborar no refrão e o resultado foi incrível, depois decidi convidar o Wendeus para colaborar na produção final da música e nos entendemos muito bem, criamos para ''Ecstasy'' uma experiência única para quem decidir escutar.
VI$H: E a gravação do clipe?
O videoclipe de ''Ecstasy'' que fiz a direção, é um formato de clipe bem comum chamado ''Freehand'', tive a ideia de deixar algumas características do meu projeto anterior ''Saint Valentim'' no qual eu misturo arte barroca e moda assim como o Virgil Abloh costuma fazer em algumas peças, deixando o foco final do clipe na jaqueta do Mussego que tem estampada a arte ''A criação de Adão'' pintada por Michelangelo. Procurei também deixar cada pessoa que participou do clipe compartilhar sua ideia e de qual forma ela queria ser vista no clipe, com a finalidade dela quando assistisse o clipe não tivesse a sensação que foi apenas um figurante. Gostaria de ressaltar que a minha co-diretora foi essencial para realizarmos com eficiência todas as filmagens, espero ter ela novamente na minha equipe.
VI$H: Qual a sua principal reação ao escutar o instrumental que deu origem ao single pela primeira vez?
É uma sensação de alegria única, reunir todas as pessoas de universos diferentes e todas elas sendo talentosas e criativas nesses universos na qual elas trabalham, o resultado sempre vai ser um trabalho incrível. Gostaria de filmar todas as reações das pessoas que escutaram a música da primeira até a última versão, foi super engraçado.
VI$H: Qual a principal visão que você espera que o publico pegue com seu lançamento?
Espero primeiro aumentar o meu alcance de ouvintes e continuar trabalhando nos novos lançamentos, não espero nada específico do público sobre ''Ecstasy''.
VI$H: Por que Ecstasy foi escolhida para ser o seu primeiro material liberado em 2020?
É uma música que chama bastante atenção, é original e mesmo sendo feita em 2016 ela ainda é atual, então não foi muito difícil decidir com qual projeto eu ia dar o meu primeiro passo de 2020.
VI$H: Conte um pouco da caminhada do Gizu pela cena até aqui.
Sempre estive por aqui mas foi no final de 2014 que decidi me reunir com algumas pessoas para dar inicio ao meu primeiro projeto oficial -Saint Valentim- um EP. Criei um rascunho do projeto com o Gabriel Pires e Guilherme Wulf e enviamos para alguns artistas que tínhamos contato na época como Daniel Caesar, Sean Leon e outros, foi incrível porque recebemos diversos feedback's positivos a respeito dos instrumentais e a estética da capa, sabíamos que estávamos seguindo o caminho certo. No meio de 2015, concluí o projeto mas por alguns empecilhos decidi deixar parado, comecei outros objetivos sendo ghostwriter, colaborei como diretor criativo para uma marca, participei de diversos projetos mas nenhum deles eu coloquei minha visão 100%, foi então que decidi iniciar o processo de gravação do Saint Valentim e lançando em 2019. Foram anos conturbados mas agora sinto que estou preparado para o dia que a oportunidade chegar e se essa oportunidade falhar, criarei oportunidades para mim mesmo, quero mostrar que as barreiras da indústria não significam nada quando você tem ambição de criação.
VI$H: Você pretende liberar algum EP/mixtape ou álbum em andamento? Se sim, o que pode nos contar sobre?
Esse ano estarei liberando novos clipes, para todos que decidirem ler a matéria peço para que me acompanhe nas redes sociais e espere
VI$H: Tendo seu nome inserido pela cena, como você enxerga a posição atual do trap no Brasil?
Acompanhe a VI$H!