A marca Imagine Company retorna com um novo drop, confira


A cada dia que passa, o streetwear nacional avança uma nova casa. Materiais de qualidade tem sido o foco dessa cena, e como um meio de comunicação temos que ressaltar o trabalho que vem sendo exercido por algumas empresas deste ramo. 

Circulando com trabalhos de qualidade pela pista desde 2015, sendo idealizada e criada por Eduardo Zara, a nova coleção sendo lançada pela marca paulista Imagine Company merece essa atenção, após onze meses de hiato, sem nenhum lançamento, recebemos seu retorno ao cenário com uma nova entrega. O sonho ganha ainda mais força nesta nova fase da marca, representando uma renovação com a lançamento do drop nomeado LSD  (Liberdade - Sonhos - Dinheiro).

O sétimo drop da marca explora um conceito que molda o mundo. Relembrando a busca incisiva pela liberdade, o corre por trás de cada sonho e como o dinheiro move tudo. "Há quase 5 anos atrás, foi isso que me motivou ter uma marca e é o que motiva todo mundo a levantar da cama pra trabalhar, estudar ou fazer qualquer outra coisa. Todos nós buscamos liberdade, seja ela financeira, emocional ou geográfica, Nossos sonhos nos movem, sem eles a gente provavelmente não teria motivo nenhum para viver. E o Dinheiro, felizmente ou infelizmente move o mundo, quem não quer dinheiro, não sabe o que é a falta dele." - Nos revela Eduardo Zara, criador da Imagine



A entrega da marca é composto por cinco peças, 3 modelos de Camiseta, 1 Modelo de Calça Cargo/Jogger e 1 Colete Utility Vest. O destaque vai para os detalhes em roxo que se encontram em todas as peças. Os produtos da coleção custam entre R$77,97 e R$170,00, todas já se encontram disponíveis para venda em imaginestc.com

Trocamos uma ideia com Eduardo, te deixando por dentro de alguns pontos da coleção. Confira o papo abaixo: 

VI$H: A coleção é formada por cinco itens. Como foi o processo criativo para a escolha das peças e estampas?
Eduardo: Foi bem difícil escolher só esses 5 itens e principalmente as estampas. Criei aproximadamente uns 9 ou 10 modelos de camiseta, alguns serão lançados nas próximas coleções, outros foram descartados. Na camiseta FTD (Fuck This Depression) além de usar a cor roxa, que é o destaque da coleção e a 1ª vez sendo usada na Imagine, ela traz uma mensagem simples e importante, ainda mais no mês que estamos que é o de prevenção ao suicídio. Decidi fazer apenas essas 5 peças por estar voltando agora, queria sentir como o público responde e na pré-venda já consegui, a calça por exemplo já está esgotada.



VI$H: A produção sempre merece ser ressaltada. Nos relate como ocorreu esse processo.
Eduardo: A produção está sendo feita aqui mesmo na Zona Leste de SP ali próximo ao metrô Itaquera e tem uma tiragem bem exclusiva como sempre, apenas 10 peças de cada. Acredito que esse é um diferencial importante da marca que talvez passe batido, fazemos peças extremamente exclusivas e com um preço muito acessível, além de gerar emprego e renda na nossa área! Isso pra mim ainda vale muito e faz valer o que realmente o streetwear significa.

VI$H: É difícil falar de streetwear sem citar referências. Quais foram as principais influências presentes nesta última linha?
Eduardo: A$AP Rocky.

VI$H: O colete apresentado na coleção é um dos itens que se destacam. Por que um colete? De onde surgiu a ideia para a inclusão deste item no drop?

Eduardo: Na verdade a ideia do colete é mais uma opção de composição de look diferente das tradicionais, tipo jaqueta, moletom e etc. Vejo sendo muito bem utilizado na gringa e aqui ainda não vejo com tanta frequência, a não ser com artistas e tal. Acredito que o público que consome a "moda" é um pouco atrasado aqui, eles vêm sair na gringa, virar moda e quase saturar lá pra começar a usar aqui, isso é muito curioso e acontece há anos. 



VI$H: A cor roxa ganha destaque em meio as estampas e toque únicos vistos até aqui. Qual a principal visão do uso desta tonalidade na coleção? 
Eduardo: O roxo tem várias formas de ser interpretado, na cromoterapia ele tem uma ligação com a parte espiritual, ajuda com o emocional e liberta de medos e outras inquietações, eu gosto muito desse lado do estudo das cores para criar as coleções e raramente quem compra está ligado nisso. Acho que vou fazer uns vídeos falando mais sobre hahahah.



VI$H: A Imagine Company está de volta após um hiato de 11 meses. Vivemos um período estranho, visando o retorno da sua marca, quais as principais mudanças você enxerga que aconteceram no streetwear durante este tempo? 

Eduardo: Tem muita coisa boa, muitas marcas saíram do papel e isso é sempre bom para o mercado, o que ainda me incomoda é a falta de visibilidade e união principalmente. Marcas que têm um pouquinho de visibilidade acham que já estão acima de tudo e todos, só usam a bandeira do "streetwear" quando convém, isso não é bom pra "cena" que eles tanto dizem representar. Uma mudança? O número de máscaras que saíram sem diferencial nenhum de proteção e a preços altos... Complicado.

VI$H: Deixe um recado para aqueles que estão conhecendo a Imagine Company agora.

Eduardo: Nem quero falar apenas da Imagine mas, saiba pra quem você dá seu dinheiro e ainda divulga as peças usando. Uma marca é muito mais que uma estampa em uma camiseta, é um conceito, é uma história, é ter cuidado com o cliente, roupa por roupa sem conceito tem na Renner. O streetwear só vai continuar se o público entender isso.



Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por lMAGINE ST. COMPANY (@imaginestc) em


Siga Imagine Company
Instagram
Shop