A originalidade prevalencendo nos traços, conheça o corre do tatuador Luan Oliveira


Quanto tempo você iria demorar para escolher o desenho da sua nova tatuagem? No estúdio conduzido por Luan Oliveira, a escolha não tem vez. Esse talentoso tatuador, que atualmente mora e trabalha em Taguatinga, no Distrito Federal, cria sua arte com criatividade e técnica de sobra. Mais do que um simples tatuador, Luan é um grande artista. 

Nascido e criado em Ceilândia/DF, o tatuador de 22 anos, que também atende pelo vulgo de Estranho, já coleciona milhares de peles marcadas com seus traços. A originalidade prevalece em seus trabalho, dando destaque as artes e desenhos autorais realizadas pelo artista, sendo bastante visado no seu vasto portfolio de rabiscos. 

Luan atua em frente a outros movimentos no cenário do entorno, também tendo seu nome no cenário do streetwear, dirigindo a marca @estrxanho.utopia, corre independente que fabrica bags nos mais diversos formatos, se adaptando para diversas ocasiões, trazendo muito mais praticidade para o dia a dia das pessoas. Relevância para as peças que são desenhas e confeccionadas pelas mãos do próprio. 


Nossa equipe realizou uma rápida entrevista com o tatuador Luan, que nos deixa por dentro do universo das tattoos, o que ele vê da evolução no ramo, a mudança que ele sentiu com a crise econômica que abalou o país recentemente, e o profissionalismo por trás da arte. Confira abaixo na íntegra:

VI$H: Como começou sua história com a tatuagem? Como foi embarcar nessa profissão? 
Luan: Desde pequeno sempre tive influência da arte na vida, sempre desenhei, comecei com anime, desenhos animados, carros rebaixados, coisas que me identificava, dos meus 10 aos 15 anos tive muita do meio underground, desde o skate a música, sempre via pessoas com tatuagens nos clipes, vídeos de skate e meio que a vida foi me direcionando, no começo foi bem difícil pois por mais que seja algo que você pode ser quem você quiser ao mesmo tempo não pode pelo preconceito familiar, da sociedade em geral, mesmo assim não desanimei e fui cada vez mais moldando minha arte e minha imagem como algo único pra mim, como representação das minhas vivências, sentimentos. Com 15 anos conseguir comprar  eu primeiro kit, daí pra frente fui me dedicando mais e mais e sempre será assim. O aprendizado nunca para!

VI$H: Dentro do mundo das tatuagens, você é focado em alguma especialidade? Qual é?
Luan: Meu estilo foco é o neo tradicional porém sempre estudei realismo colorido e preto e branco, sketch, fineline, old school e black work.

VI$H: Quais são suas fontes de inspiração? Tanto na arte, quanto na moda. 
Luan: Minhas inspirações não parte da arte em si e sim do corre que cada um faz aqui nessa vida, o corre de cada um me inspira de alguma forma.

VI$H: Como é o reconhecimento da profissão de tatuador no DF? Como tem sido realizar esse corre?
Luan: Reconhecimento é um processo demorado porém você planta o que colhe, tem sido massa, cada vez mais as pessoas estão retribuindo o amor, carinho e dedicação que coloco em cada arte e projeto, conheci coisas e pessoas que só a tattoo me apresentaria.

VI$H: Qual a maior dificuldade que você vê no mercado de tatuagens?
Luan: Atualmente tem sido o aumento de material hospitalar descartável por conta da COVID-19 e se adaptar nesse cenário de caos.


VI$H: Compartilhe conosco algum caso interessante ou curioso que tenha acontecido ao longo de sua carreira.
Luan: As vezes eu lido com meu trabalho como se fosse uma terapia para ambos, as vezes meu cliente vem fazer uma tatuagem e acaba desabafando e dissertando sobre vários assuntos da vida, trocando boas ideias e vivências e acho que é uma das coisas mais interessantes essa rede de pessoas que fui criando ao passar dos anos.

VI$H: Antes de finalizar a entrevista, deixe um recado para o público que está conhecendo seu trabalho agora. 
Luan: Tenha fé em você e no seu corre, só você sabe o peso de cada lágrima.


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