Conheça o projeto exclusivo e de alta qualidade da Nouvert Concept

O cenário da moda no Brasil segue em constante expansão nos últimos anos. O mundo do high fashion e o streetwear têm se conectado, o estilo alternativo de encontro com a alta costura, ambos os lados são explorados com maestria pelo projeto da Nouvert Concept

A Nouvert Concept te propõe qualidade e originalidade, o projeto que surgiu no final do ano passado, logo de cara, implementa a estética subversiva e urbana do streetwear com o acabamento e exclusividade do high fashion, lançando peças com uma qualidade muito acima do que se vê normalmente no mercado.

Lucas Cruz, fundador da Nouvert , comenta sobre o nascimento da marca através de uma proposta original, com o desejo de entregar um produto superior. "Tudo que eu crio tem que fazer sentido para mim. Jamais vou fazer algo só pensando em o quanto isso vai vender ou como isso vai deixar a marca mais popular. Tudo o que eu faço tem uma mensagem, uma história. Para mim, a graça está nisso, em se expressar através dos produtos e criações da marca", comenta Lucas.


O modo como a Nouvert trabalha é primordial para o conceito empregado pela empresa. Ela não se atenta a lançamentos de coleções ou drops baseados em estações do ano. Sempre pensando na palavra "conceito", as peças são liberadas em pouquíssimas unidades e de forma individual ou em um pequeno grupo, mas sempre amarradas a uma referência e mensagem. 

A reposição de itens não é tão comumente realizada pela empresa. As peças são criadas com a intenção de serem únicas e trazerem ao usuário a sensação de que ele tem em mãos um item exclusivo, com a marca sempre trabalhando  ao lado de empresas especializadas em tecidos premium, garantindo a qualidade em cada detalhes.

A estética é algo sempre priorizado dentro do projeto, introduzindo uma linguagem visual de impacto, um prato cheio para os amantes de moda e design. "Sou designer, portanto sou muito chato quando se trata de estética. Cuido de toda a direção de arte do projeto. Este aspecto visual e sensorial da Nouvert é de grande importância. Posso dizer que é um dos pontos mais fortes.”, ressalta Lucas.


No primeiro drop do projeto podemos encontrar um material vivo, sendo composto por camisetas, calças, casacos e sem dúvidas um item que chama muita atenção, um colete a prova de bala. O Bulletproof Vest foi um grande responsável pela atenção que a Nouvert recebeu logo no seu inicio. A peça é idêntica a um colete balístico real, porém, a única diferença é o espaço para inserir a proteção contra arma de fogo.

Em pouco tempo, o projeto já se encontra inserido dentro do mundo do rap/hip-hop, acumulando clientes engajados com os lançamentos e já foi vista em grandes artistas como: Teto, Pedro Qualy, Orochi, NP Vocal e outros. Você pode conferir maiores detalhes para a compra do primeiro drop da Nouvert Concept, através do site nouvertconcept.com ou do Instagram da marca. 

A VI$H teve o prazer de trocar um papo direto com o fundador da marca, que te deixa de detalhes únicos. Confira abaixo:

VI$H: A tradução do nome do projeto é literalmente “Novo Conceito”. Qual seria essa proposta de conceito que as peças do projeto empregam?
Lucas Cruz: Na verdade não é bem isso. Essa palavra não existia antes. E é isso que mais me agrada nela. Ela é formada por "Couvert”, uma palavra em francês que pode ser traduzido para “Covered” no inglês, ou seja, cobrir. O "N" vem com essa intenção de remeter ao novo. Então, no fim quer dizer algo com "Se cobrir com o novo" - Se cobrir com ideias, conceitos, designs e construções totalmente desprendidas de padrões. O "Concept" existe por eu assinar a Nouvert como um projeto, um conceito. É mais do que uma marca.

VI$H: Exclusividade é a alma do projeto. Como tem sido buscar inovação e essa “exclusividade” nas peças? 
Lucas Cruz: Isso é desafiador. Eu sempre tento buscar inspiração em tudo. Meu processo criativo não tem uma lógica definida. Eu posso me inspirar com um design de algo completamente distante do mundo da moda e traduzir isso para uma peça. Acho que a arte é isso, absorver tudo à sua volta e sintetizar em uma manifestação própria. Para mim, a graça está justamente em fazer o que não existe ainda. Claro, já tiveram situações em que eu vi uma peça muito parecida com algo que eu já criei também, isso é comum. Por mais que seja frustrante, é compreensível. A missão é sempre gerar algo diferente de tudo. O número de peças e a frequência de capsulas é uma escolha pessoal. Eu acredito que o slow fashion seja o modo mais adequado para se trabalhar nesse universo. Marcas grandes, na maioria dos casos, agridem o meio ambiente, incentivam um consumo exagerado e acabam, muitas vezes, se perdendo nas suas decisões, matando suas próprias ideologias. Para mim, consumir moda é consumir conceito. É consumir um trabalho artístico.  


VI$H: Como a Nouvert Concept tem enxergado a moda e o mercado high fashion no Brasil? 
Lucas Cruz: Eu, sinceramente, me vejo ainda como uma criança nesse mundo corporativo. Difícil falar de mercado. Eu sempre criei, isso que me fez começar a minha marca. Não estudei o mercado da moda, as tendências, o que estavam vestindo em Paris, Tokyo ou Nova York. O meu amor pela moda sempre esteve presente, mas não como mercado, como manifestação. Para mim, se vestir é uma das maiores formas de manifestação pessoal. É contar sobre si mesmo, sem falar nada. Até para as pessoas que nem se preocupam tanto em como se vestem, isso já diz muito sobre elas. Eu sempre me vesti baseado nas minhas inspirações. O rap, por exemplo, moldou muito meu caráter e gosto estético. Isso refletiu em como eu me vesti muitas vezes. Meus itens favoritos, durante toda minha infância e início de adolescência, eram camisetas e calças de moletom bem largas da Nike. Isso quando eu nem imaginava o que era este universo da moda como negócio. Então, é difícil fazer uma análise do mercado atual. É claro que o ele só cresce. Isso é evidente. Hoje em dia, adolescentes se interessam cada vez mais por peças, marcas conceituais, semanas de moda, grifes, designers e vários outros pontos que não eram de comum interesse do adolescente quando eu tinha uns 14 ou 15 anos. Empreender no Brasil é difícil e a moda é saturada e meio ingrata. E, por mais que possa parecer que quero desestimular alguém a entrar nesse jogo, na verdade, é o contrário. Eu torço para que todo mundo encontre um meio de se expressar. Seja na moda ou não. Todas as dificuldades desse mercado podem ser muito menores do que o seu sonho, se o seu amor pelo que faz é genuíno. Pode parecer meio romântico demais. Mas, eu acredito de verdade nisso.

VI$H: Já conseguimos visualizar a presença da Nouvert no meio artístico. Conte qual a relação e como tem sido inserir a marca dentro dentro do mundo do rap/hip-hop. 
Lucas Cruz: Como disse anteriormente, o rap é um estilo musical muito importante para mim, me ensinou muito sobre a vida real, sobre o que acontecia no mundo e no país que eu vivia. O movimento hip hop como um todo me inspirou a vida toda. Eu sempre ouvi rap. Meu irmão mais velho me mostrou músicas do Racionais e do Marcelo D2 quando eu tinha menos que 5 anos de idade. Me apaixonei por aquilo. Quando eu vi 8 Mile pela primeira vez, eu lembro de ficar louco para re-assistir. Cacei em vários lugares até conseguir achar o VHS. Só achei a versão legendada. Eu ainda não conseguia acompanhar as legendas, mas comprei mesmo assim. Queria só ver. Depois fui me aprofundando mais no rap nacional. Conheci vários nomes que hoje são parte da minha história e, de certa forma, moldaram parte do meu caráter. Acho que o meu envolvimento com o rap hoje é mais um caminho natural baseado nessa influência do que de fato uma escolha estratégica. Até porque eu quero que a Nouvert seja apreciada por diversos tipos de grupos, musicais ou não.

VI$H: Logo de cara no site e redes do projeto podemos enxergar algumas peças únicas, como por exemplo os coletes. Como foi o desenvolvimento desse item especial? Vamos encontrar mais materiais assim assim no futuro do projeto? 
Lucas Cruz: Sim! Posso dizer que as pessoas que seguem a Nouvert vão ver cada vez mais peças assim. Isso faz parte totalmente do que disse anteriormente, sobre fazer o que não existe. Quando eu pensei nos coletes eu nunca tinha visto nada parecido. Tinha, obviamente, visto a peça em si em diversas situações. Mas não com um uso estético. A minha vontade é fazer isso. Chocar. Causar estranheza. As primeiras pessoas que viram o projeto do Bulletproof falaram coisas como "Legal. Mas, quem vai querer usar isso?". No fundo, eu sabia que isso causaria o que causou. Eu recebo mensagens literalmente todos os dias sobre essas peças. Antes mesmo de serem lançados eles já causaram discussão entre os fãs de trap, por aparecerem nos stories de um dos maiores artistas da cena. Agora, os últimos dois vão ser leiloados no Instagram da Nouvert, provavelmente no final de Fevereiro.  


VI$H: A marca nasceu durante a pandemia. De que forma o cenário em que vivemos influenciou na criação da marca e no plano de negócios?
Lucas Cruz: Acho que foi uma válvula de escape criativa. Eu vinha de vários projetos que pareciam ir para frente mas acabavam caindo. Eu precisava me reinventar e escolher um caminho a seguir. A Nouvert nasceu a partir de uma inspiração misturada com frustração. Eu tinha acabado de receber uma notícia que me derrubou. Basicamente, em resumo, eu não poderia mais usar o nome que eu estava usando em uma marca antiga, por problemas jurídicos. Na época, meu chão caiu. Não sabia o que fazer, eu estava trabalhando muito naquele projeto e perdi todas as esperanças do dia para noite. Fiquei um tempo digerindo aquilo. Até que a sensação de liberdade se tornou maior do que a frustração da perda. Poderia criar uma manifestação nova do zero! Então, os dias tristes se tornaram dias curtos, porque eu simplesmente não via as horas passando enquanto eu pensava e criava o que veio a se tornar a Nouvert. Não vejo a pandemia em si como um motivador ou nada assim - pelo menos não direto. Claro que ela impacta diretamente várias situações. Existem dificuldades enormes motivadas por esse momento que vivemos. Desde a falta de matéria prima até os preços altos. Mas, eu tento não focar nesses pontos e não deixá-los interferir no meu sonho.

VI$H: Deixe um recado para o público que está conhecendo a marca neste exato momento. 
Lucas Cruz: O que eu posso dizer é: sejam bem-vindos. O resto a marca fala por si só.